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Margem de Lucro na Construção Civil: Como Calcular e Aumentar o Retorno do Seu Negócio

Você sabe exatamente qual é a margem de lucro da sua empresa de construção?
Se a resposta for “não”, você não está sozinho. Muitos gestores do setor travam uma batalha diária entre obras, prazos apertados, equipes para gerenciar e, claro, as finanças. Acompanhar números parece uma tarefa secundária — até o dia em que o caixa aperta, e o lucro esperado não aparece.
Neste artigo, vou te mostrar como transformar essa realidade usando uma ferramenta que simplifica a gestão financeira e coloca você no controle da rentabilidade do seu negócio: o DRE Gerencial.
Margem de Lucro em Empresas de Construção: O Que Você Precisa Saber
A margem de lucro é o termômetro da saúde financeira da sua empresa. No setor da construção civil, onde os custos são voláteis e os imprevistos são frequentes, dominar esse indicador é essencial para sobreviver — e crescer.
O Que Define a Margem de Lucro no Setor?
A margem de lucro líquida média para empresas de construção no Brasil varia entre 5% e 15%, dependendo do porte e do tipo de projeto. Pequenas construtoras, por exemplo, costumam operar com margens mais estreitas devido à falta de escala, enquanto empresas médias podem alcançar patamares mais altos com gestão eficiente.
Exemplo prático:
Se sua empresa faturou R$ 1 milhão em um ano e teve um lucro líquido de R$ 100 mil, sua margem de lucro é de 10%. Parece simples, mas o desafio está em garantir que esse percentual seja consistente projeto após projeto.
3 Fatores Que Impactam Sua Margem
- Custos diretos de obra: Materiais, mão de obra e equipamentos consomem até 70% do faturamento.
- Despesas indiretas: Logística, administrativos e impostos podem corroer o lucro se não forem monitorados.
- Eficiência operacional: Atrasos, retrabalhos e falhas de planejamento reduzem a rentabilidade.
Atenção: Empresas que não calculam a margem por projeto acabam subestimando riscos e aceitando orçamentos inviáveis.
Relatório Financeiro Para Gestão de Empresas: Saia do Escuro
Gestores que não acompanham as finanças estão pilotando um avião sem instrumentos. E no setor da construção, onde cada centavo conta, isso é ainda mais perigoso.
Importância de Acompanhar as Finanças
Imagine uma obra onde o custo do concreto aumentou 20% no meio do projeto. Se você não tem um sistema para detectar essa variação em tempo real, o prejuízo só será percebido no final — quando não há mais como corrigir.
Casos reais:
- Uma construtora de Goiás perdeu 12% de lucro em um projeto porque não identificou o aumento de custos com ferragens.
- Uma pequena empresa de reformas em São Paulo dobrou sua margem após implementar relatórios financeiros semanais.
O segredo? Dados atualizados e relatórios que mostram exatamente onde o dinheiro está entrando e saindo.
DRE Gerencial: O Relatório Que Vai Revolucionar Sua Gestão
Se você ainda não conhece o DRE Gerencial, prepare-se: essa ferramenta é um divisor de águas para empresas que querem lucratividade sem burocracia.
O Que É o DRE Gerencial?
O Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE) Gerencial é um relatório financeiro que resume todas as receitas e despesas da sua empresa em um período específico. Ele responde à pergunta mais crítica: “Estamos lucrando ou perdendo dinheiro?”
Para Que Serve o DRE Gerencial?
- Identificar gargalos: Descubra se seus custos diretos estão acima do planejado.
- Tomar decisões ágeis: Reduza despesas ou renegocie prazos antes que o prejuízo se concretize.
- Comparar períodos: Veja se sua margem está melhorando ou piorando ao longo do tempo.
Dica de ouro: Use o DRE Gerencial por projeto. Assim, você descobre quais tipos de obras dão mais lucro e quais devem ser evitadas.
Composição do DRE: Entenda Cada Linha do Relatório
O DRE Gerencial é dividido em três blocos principais:
1. Receitas (O Quanto a Empresa Ganhou)
Aqui entram todos os valores recebidos pela empresa:
- Pagamentos de clientes por obras concluídas.
- Receita de aluguel de equipamentos.
- Venda de materiais excedentes.
Exemplo:
Sua empresa fechou um contrato de R$ 500 mil para uma reforma residencial. Esse valor é lançado como receita bruta.
2. Deduções das Receitas (O Quanto a Empresa Gastou)
Esse é o campo que muitos gestores negligenciam — e onde moram os perigos:
- Custos diretos: Materiais, mão de obra, equipamentos.
- Despesas operacionais: Salários administrativos, combustível, contabilidade.
- Impostos: ISS, COFINS, PIS.
Cuidado: Deduções mal calculadas distorcem a margem de lucro. Uma empresa do Rio Grande do Sul descobriu que 25% dos seus “custos” eram, na verdade, despesas não alocadas corretamente.
3. Lucro ou Prejuízo (O Resultado Final)
Subtraia as deduções das receitas, e você chegará ao lucro líquido (se o número for positivo) ou ao prejuízo (se for negativo).
Fórmula simplificada:
Lucro Líquido = Receitas Totais - (Custos Diretos + Despesas Operacionais + Impostos)
Como Automatizar o DRE Gerencial e Ganhar Tempo
Fazer um DRE manualmente consome horas preciosas. A solução? Ferramentas de gestão como a Vobi, que integram dados de notas fiscais, folha de pagamento e custos de obra em tempo real.
Benefícios da automação:
- Relatórios atualizados diariamente.
- Alertas quando custos ultrapassam o orçado.
- Visualização da margem de lucro por projeto, obra ou período.
Exemplo: Uma construtora de Minas Gerais reduziu o tempo de fechamento financeiro de 15 dias para 2 horas após adotar um sistema automatizado.
Dominar a margem de lucro da sua empresa de construção não é um luxo — é uma necessidade. Com o DRE Gerencial, você transforma números confusos em insights práticos, toma decisões baseadas em dados e, o mais importante, garante que cada projeto contribua para o crescimento sustentável do negócio.
Que tal começar hoje mesmo? Baixe uma planilha modelo de DRE ou teste uma plataforma de gestão e veja como sua rentabilidade pode mudar.